Após a morte do grande arquiteto Oscar Niemeyer, um jornalista da Revista Veja (qual outra?) escreveu chamando Niemeyer de "metade gênio e metade idiota". Uma afirmação de mau gosto tão grande, justamente após o falecimento do arquiteto, reconhecido no mundo inteiro por seu talento e genialidade, só poderia sair de alguém que não é idiota pela metade, mas por inteiro.
Enquanto parte da midia nacional perde tempo em atacar a pessoa de Niemeyer, ele é internacionalmente reconhecido e reverenciado:
“O universo curvo de um revolucionário”, publicou o diário Gramna, de Cuba. O jornal espanhol El País, estampou a seguinte notícia: “Morre Niemeyer, o poeta das curvas”. O britânico The Guardian expôs a trajetória do arquiteto brasileiro em reportagem especial, destacando que sua exploração das formas livres foi maior até que a de seu mestre, o suíço Le Corbusier.
O francês “Le Monde” descreve Oscar Niemeyer como um dos pais da arquitetura moderna, que construiu, entre tantas grandes obras, a sede do Partido Comunista francês, na place du Colonel Fabien, em Paris.
O obituário do “New York Times” afirma que Niemeyer capturou a atenção de gerações de arquitetos. ‘Suas formas curváceas, líricas, hedonistas ajudaram a dar forma a uma arquitetura nacional distinta e a uma moderna identidade para o Brasil, que quebrou com seu passado colonial e barroco’, diz o texto.
O jornal argentino “Clarín” afirma que Niemeyer foi ‘um homem que sempre se deixou levar por suas ideias e suas convicções, um criador que havia tempo já tinha assegurado seu lugar no mítico panteão dos maiores arquitetos da história da humanidade.
Outros veículos de comunicação de notoriedade global como a Rede CNN, a BBC e a Al Jazeera renderam homenagens ao homem que desenhou Brasília.
Por fim, para rebater a crítica mesquinha do jornalista da Veja, nada melhor que algumas imagens da obra de Niemeyer, que falam por si:
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